[RESENHA] NADA DURA PARA SEMPRE – SIDNEY SHELDON

Foto de @cailessales

Olá galerinha!!! Hoje vou falar sobre um livro que me surpreendeu do início ao final. Que me deixou encantada e de queixo caído com a série de situações repletas de revelações, tabus, reviravoltas, tragédias, corrupção, discriminação, amor, decepção, mentiras, ufaa... São tantas questões presentes na história que fica difícil definir, mas a palavra que tenho para esse livro é, simplesmente, INCRÍVEL. Já tinha ouvido falar muito de Sidney Sheldon, mas nunca tive a oportunidade de ler nenhuma obra do autor. Mas através de uma amiga de trabalho que me disse maravilhas sobre o livro, não consegui conter a curiosidade e o comprei. E o resultado não poderia ser mais positivo possível.

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O livro conta a história de três médicas que são designadas para um hospital público da cidade de São Francisco, chamado Embarcadero. A história gira em torno de três mulheres chamadas: Page Tailor, Kate Hunter (Cat) e Betty Lou Taft (Honey). Elas são as únicas mulheres médicas desse hospital e com isso sofrem diversas perseguições e discriminações, tantos dos funcionários quanto dos pacientes. A personagem principal dessa trama é Page que desde pequena viveu com o pai, que também era médico, trabalhando em organizações de ONGs para ajudar outras pessoas que vivem em países precários. Mas após um massacre por disputa de território, o pai de Page decide manda-la para viver com outro parente e assim, dar continuidade aos seus estudos e ser médica, porém esse distanciamento veio marcado por uma tragédia e Page se vê na necessidade de ser forte suficiente para realizar seu sonho mesmo diante das dificuldades, ao chegar no hospital ela se depara com a perseguição de seus superiores como uma forma de testar o máximo de seu limite, com uma rotina de trabalho desumana e com assédios que só se tornam mais intensos e assustadores com o tempo. 

Kate Hunter, é uma jovem negra que teve uma infância marcada pelos abusos do padrasto, abandono, preconceito e pela aflição de ter que livrar constantemente o irmão mais novo de encrencas e negócios obscuros. Mesmo com todos os obstáculos, ela é uma mulher determinada e não se deixa intimidar pela perseguição e preconceito sofrido no hospital, mas sua vai mudar ainda mais com a chegada de um médico de caráter duvidoso, mas muito envolvente. 

Betty Lou Taft ou Honey, como é conhecida, é uma jovem que nasceu em uma família bem estruturada financeiramente e de bastante influência. Constantemente comparada as outras irmãs e diminuída pela família de todas as formas, ela acaba adotando alguns “métodos” para conseguir o que quer dos homens e com isso acaba ganhando um destaque em tudo que se compromete. Quando decide seguir a carreira de enfermeira, o pai é completamente contra afirmando que isso seria uma profissão de pouco valor para a família e a sociedade, e que somente como médica ela teria a aprovação dele e assim foi. Ela continuou usando seus “métodos” para passar em todas as disciplinas e assim se tornar médica, mas depois de um acontecimento trágico, ela é enviada para o hospital Embarcadero. As três mulheres se conhecem e decidem dividir um apartamento e com isso a história das três amigas se tornam cada vez mais intensa e com chocantes revelações e reviravoltas. 

Fiquei sem palavras com o livro. Além de toda a intensidade da trama, o contexto que nos leva a rotina desse hospital é incrível. O livro coloca a rotina de médicos(as) com diversos dilemas e situações que eles (elas) enfrentam diariamente, é surpreendente e principalmente se tratando de um hospital público em que de fato tudo acontece. Começamos o livro com o julgamento de Page, no qual ela está sendo acusada por antecipar a morte de um paciente já condenado por uma doença terminal, mas que em compensação deixou para ela como herança uma enorme quantia em dinheiro, o que claro, levantou diversas suspeitas sobre sua conduta. E a partir daí a história volta ao início, quando elas se conheceram e vamos conhecendo a história de cada uma e nos surpreendendo com tudo que é revelado. Sidney Sheldon me surpreendeu de verdade, esse livro com toda certeza está classificado como uma das minhas melhores leituras de 2018. O autor levantou diversas questões como: criticas sociais, corrupção, desvio de caráter, conduta, preconceito, negligencia, depressão, dependência química, eutanásia e muitas outras questões muito impactantes na época e até nos dias atuais, contudo, temos diante disso a valorização da ética, respeito e amor ao próximo, que estão claramente representado nas nossas protagonistas. É uma leitura muito rica e com tantas abordagens e descobertas que não conseguimos parar de ler e esse foi um dos principais elogios que ouvi de pessoas que já leram seus livros: que é uma leitura que te prende do início ao fim e com toda certeza, valeu muito a pena ler. 

Já estou de olho nas outras obras do autor como Se houver amanhã, O reverso da medalha e Escrito nas Estrelas e muitas outras kkkk. Espero que vocês tenham gostado da resenha e que minha sugestão possa ser boa e útil para vocês. 

Um fortíssimo abraço. Bjos

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Título: Nada Dura para Sempre
Autor(a): Signey Sheldon
Editora: Record
Páginas: 368
Ano de Publicação: 2014

Kat Hunter, Betty Taft (Honey) e Paige Taylor são as únicas mulheres em um grupo de médicos residentes de um hospital de São Francisco. Além de trabalharem juntas, elas dividem o mesmo apartamento e protagonizam situações, no mínimo, insólitas: a primeira, por pouco não provoca a interdição do hospital; a segunda mata um doente em troca de 1 milhão de dólares; e a terceira é assassinada. Em "Nada Dura Para Sempre", Sidney Sheldon envolve o leitor em uma trama na qual transitam profissionais da medicina e mafiosos, pacientes e viciados em drogas. Um jogo de gato e rato capaz de tirar o fôlego, com todos os elementos que transformaram os livros de Sheldon em campeões de vendas.