 |
| Foto de @cailessales |
Olá galera! Muito bom dia, tarde, noite ou madrugada. A sugestão de hoje é um outro suspense que vai deixar você à flor da pele só de ouvir falar em seu título, Piano Vermelho. Mesmo autor de Caixa de Pássaros, o livro traz a mesma linha temporal, ou seja, a história vai acontecendo de forma paralela com relação ao passado e presente, então assim como em Caixa de Pássaro nos víamos a personagem principal Malorie, enfrentando a luta pela sobrevivência ali no presente, e nos capítulos seguintes também ficamos angustiados e curiosos para saber o que aconteceu no passado para ela estar enfrentando tudo aquilo e o que aconteceu com o restante dos personagens, faz você ficar envolvido do princípio ao final, pois tanto o presente quanto o passado acabam sendo intrigantes e nossa curiosidade e nervosismo vai a mil por hora. Deixando claro que o livro Piano Vermelho não é uma continuação de Caixa de Pássaro, ele apenas tem esses mesmos aspectos que não sei informar se é uma forma de escrever do autor, já que não tive oportunidade de ler outros livros dele ou se é uma característica apenas para esses livros ou gênero, só sei que deu certo e eu aprovei.
Piano Vermelho conta a história de Philip Tonka, um músico que faz parte de uma banda chamada os Danes composta por Ross, Larry e Duane. Philip acorda em um hospital, depois de meses em coma e seriamente debilitado tendo praticamente todos os ossos do corpo quebrados, quando ele finalmente desperta e começa a apresentar melhoras milagrosas a enfermeira, Ellen, acaba se aproximando devido ao mistério envolvendo essa recuperação rápida e ao mesmo tempo percebe que existe uma conexão entre eles que ela não consegue explicar, seja pelos dias que passou cuidando de Philip enquanto ele estava em coma, a história drástica de sua vida ou se algum sentimento está surgindo, o fato é que ela não consegue ignorar a série de mistérios em torno de Philip e principalmente, as atitudes suspeitas em relação a conduta do hospital quanto ao tratamento de Philip. Nos capítulos seguintes o autor conduz a história para onde tudo começou, em que Philip e os Danes são convocados pelo militar Jonathan Mull, das forças inteligentes dos Estados Unidos, a localizarem um som misterioso que tem a capacidade de desarmar qualquer arma e causar severas reações de enjoos e mal-estar nas pessoas até a morte.
Esse som surgiu e está acontecendo em algum ponto no deserto do Namibe, na África, e lá os Danes são enviados para descobrir de onde vem esse misterioso som e coisas bizarras acontecem e o perigo se faz presente a cada momento. Será que eles vão descobrir? Ou melhor, será que eles vão sobreviver? E no hospital? Que mistérios são esses? E por que tanto Ellen quanto Philip sentem o perigo rondando ali?
Bom, só vocês lendo para descobrir, é claro kkk. Mas desde já adianto que o livro é ótimo, gostei de verdade. Essa escrita paralela entre passado e presente, em que ficamos curiosos do mesmo jeito com os dois momentos é incrível. E isso faz a leitura ser rápida e dinâmica, gostei de verdade verdadeira kkk, indico com gosto para quem se interessar pelo gênero, embora não tenha sido um bom momento para ler, devido a problemas pessoais, pois se não fosse por isso, a leitura teria sido bem mais rápida. O único ponto que não gostei foi de a história ter tantos momentos de enjoo e gente vomitando, admito que isso me causou mais nojo do que medo e por mais que tenha todo um mistério, os sentimentos que Caixa de Pássaros despertou em mim tiveram bem mais impacto e medo do que Piano Vermelho. Mesmo assim é um livro que indico e que gostei muito da história.
Espero que vocês gostem e aguardo a opinião de vocês também.
Um fortíssimo abraço.
Bjos.
♥♥♥
Autor(a): Josh Malerman
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
Ano de Publicação: 2017
O novo thriller do autor do best-seller Caixa de pássaros
Ex-ícones da cena musical de Detroit, os Danes estão mergulhados no ostracismo. Sem emplacar nenhum novo hit, eles trabalham trancados em estúdio produzindo outras bandas, enchendo a cara e se dedicando com reverência à criação — ou, no caso, à ausência dela. Uma rotina interrompida pela visita de um funcionário misterioso do governo dos Estados Unidos, com um convite mais misterioso ainda: uma viagem a um deserto na África para investigar a origem de um som desconhecido que carrega em suas ondas um enorme poder de destruição. Liderados pelo pianista Philip Tonka, os Danes se juntam a um pelotão insólito em uma jornada pelas entranhas mortais do deserto. A viagem, assustadora e cheia de enigmas, leva Tonka para o centro de uma intrincada conspiração. Seis meses depois, em um hospital, a enfermeira Ellen cuida de um paciente que se recupera de um acidente quase fatal. Sobreviver depois de tantas lesões parecia impossível, mas o homem resistiu. As circunstâncias do ocorrido ainda não foram esclarecidas e organismo dele está se curando em uma velocidade inexplicável. O paciente é Philip Tonka, e os meses que o separam do deserto e tudo o que lá aconteceu de nada serviram para dissipar seu medo e sua agonia. Onde foram parar seus companheiros? O que é verdade e o que é mentira? Ele precisa escapar para descobrir. Com uma narrativa tensa e surpreendente, Josh Malerman combina em Piano Vermelho o comum e o inusitado numa escalada de acontecimentos que se desdobra nas mais improváveis direções sem jamais deixar de proporcionar aquilo pelo qual o leitor mais espera: o medo.
0 Comentários
