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| Foto de Cailes do História Literária |
Muito bom, dia, tarde, noite ou madrugada galerinha do meu coração. Hoje vou falar de uma leitura maravilhosa, perfeita, que eu amei de uma forma absurda. Estou falando do livro Perdida de Carina Rissi. Há muito tempo que não tenho uma leitura tão gostosa, tão envolvente e tão encantadora como essa. A autora não se cansa de me surpreender com tanta criatividade e sensibilidade nas suas histórias, que mesmo tendo certas particularidades que se assemelham a outras obras da autora, o que é natural, ainda assim a qualidade é indiscutível.
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Perdida conta a história de Sofia, uma mulher bonita, jovem, mas com uma vida nada animada. Ela enfrenta diariamente dias de trabalho exaustivo com um chefe que “parece” persegui-la e atormentá-la. Após um dia difícil, ela decide sair com sua melhor amiga e acaba perdendo o celular. No dia seguinte, quando sai para comprar outro aparelho, ela se depara com uma vendedora muito estranha que lhe vende um celular. Ao sair da loja, o aparelho dá algum tipo de problema e ela é transportada para o ano de 1830. Época de carruagens, longos vestidos, bailes, porém, ela surge nessa época com suas roupas atuais e seu tênis All Star. Sofia praticamente surta com tudo que está acontecendo, mas quando conhece Ian, um importante conde na época, com coração nobre e bastante charmoso, Sophia encontra nele um apoio e talvez algo mais...
Será que Sofia vai conseguir voltar para casa sem causar muita confusão? E como será essa relação com esse verdadeiro príncipe encantado que é Ian? Principalmente para uma pessoa que não acredita no amor, como ela mesma decreta tantas e tantas vezes. Enfim, convido vocês a conhecerem essa história e descobrirem.
Sou muito suspeita a falar, já que eu amo chick-lit. Mas é impossível não despejar elogios para esse livro, é uma história linda, divertida, envolvente, romântica. A escrita da autora é maravilhosa, você embarca nas confusões e sentimentos de Sofia. Visualiza cada situação de uma forma muito prazerosa. Foi um livro que eu li em dois dias, mas que poderia ter sido muito mais rápido se não fosse por outras obrigações sociais e pessoais como trabalhar, comer, dormir etc. O fato é que esse livro trouxe uma leveza ao meu astral, e ainda desperta reflexões do tipo: como gerações tão diferentes, tiveram perdas e ganhos de ambos os lados e principalmente como o amor pode ultrapassar as barreiras do tempo. Ai gente, super indico esse livro. Mesmo a história sendo uma fantasia é libertador ler esse tipo de livro, porque nos amplia nossos horizontes para uma reflexão muito mais profunda, trabalha nossa imaginação de uma forma prazerosa, causando um bem-estar surreal.
Muitas vezes ou quase sempre, a vida é tão dura e crua que acabamos nos deixando influenciar e toda essa negatividade toma conta da vida da gente. Livros desse tipo ajudam o ser humano a não perder a capacidade de sonhar e a partir disso, acreditar em si mesmos, ainda que tudo pareça impossível, ou seja, vale a pena sonhar. E como diz meu amigão Fernando Pessoa: Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
Então, espero que essa leitura cause todos esses sentimentos e se tornem tão significativa quanto foi para mim. Tenham uma ótima leitura. Bjos.
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Título: Perdida
Autor(a): Carina Rissi
Editora: Verus
Páginas: 364
Ano de Publicação: 2013
Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa – ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos.
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